1.5.13

pintura é a nova fotografia

Chega de falar de fotografia. Hoje é uma belíssima quarta-feira pra falarmos de: pintura.
Mas não são pinturas comuns, são pinturas hiper-realistas. Quase fotografias.

(Acredita que isso é uma pintura?)

Nunca ouviu falar? Pera, já vamos resolver isso:

Hiper-realismo é um gênero de pintura e escultura que tem um efeito semelhante ao da fotografia de alta resolução. O hiper-realismo é uma evolução do fotorrealismo, e o termo foi usado para designar um movimento artístico que nasceu nos Estados Unidos e na Europa em torno de 2000.

As obras são extremamente detalhadas para que se aproximem ao máximo da realidade.
Outra coisa importante é que por mais que sejam muito parecidas com as imagens verdadeiras, as pinturas são apenas uma representação da realidade.

E hoje escolhi três artistas fucking talentosos pra mostrar pra vocês:  Alyssa Monks, Juan Francisco Casas e Paul Cadden.


Alyssa Monks nasceu em 1977, em New Jersey e pinta desde criança. Uma característica interessante de suas pinturas é a utilização de "filtros" nelas... Como enxergar através de vidro, gotas d'água etc, distorcendo suas pinturas. Outra coisa interessante é que entrando no site dela, é possível aumentar a imagem pra que você possa ver a superfície da pintura. Incrível.


“Quando comecei a pintar o corpo humano, me tornei tão obcecada com ele que precisava do máximo de realismo possível. Persegui realismo até que chegou a um extremo, e começou a desconstruir a si mesmo”, explica.





Juan Francisco Casas é espanhol, tem 34 anos e faz suas pinturas hiper-realistas com Caneta BIC. Cada pintura leva cerca de duas semanas pra ficar pronta e ele usa, aproximadamente, quatorze canetas pra finalizar seus trabalhos.


Juan começou a "pintar" seus amigos com canetas BIC, só de brincadeira. E não foi que deu certo?
Eu mal faço aqueles bonecos de pauzinhos, quem dirá algo grandioso assim.





Paul Cadden é um artista escocês nascido em 1964 que só utiliza carvão, grafite e giz branco em suas pinturas. As imagens que ele reproduz são cenas do cotidiano e os detalhes são bem sutis. 
Acho a arte dele incrível, principalmente por ser tudo em preto e branco e, em algumas ocasiões, fica difícil saber se é uma fotografia ou uma pintura.


Paul começou a desenhar quando tinha apenas seis anos. 

“O hiper-realismo tende a criar um impacto emocional, social e cultural e difere de foto-realismo que é muito mais técnico. A minha inspiração vem da frase: intensificar o normal. Eu uso objectos e cenas de pessoas do quotidiano e depois crio um desenho, que carregue um impacto emocional”, disse o artista numa entrevista ao Daily Mail, explicando que antes de desenhar procura saber a história das pessoas ou das coisas representadas.


Depois de ler sobre isso, até eu fiquei com vontade de entrar no mundo do hiper-realismo.
Vocês não?

Arrivederci e até semana que vem!

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